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A Comunitas acaba de lançar a versão completa da 13ª edição do relatório Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), que reúne um conjunto importante de informações que permitem aferir a evolução dos investimentos sociais privados, os avanços obtidos e os desafios que se apresentam, para a participação das empresas no enfrentamento dos problemas sociais do País.
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Este ano o relatório se debruçou, dentre outras pautas, sobre a experiência do Investimento Social Corporativo das empresas e institutos/fundações empresariais da Rede BISC no enfrentamento à pandemia de COVID-19.
Em 2019, as 303 empresas e 18 institutos e fundações empresariais participantes da pesquisa BISC, investiram R$ 2,5 bilhões. Já em 2020, a Rede BISC investiu até meados de julho, cerca de R$ 2 bilhões em ações de enfrentamento à COVID-19 – 1/3 do total alocado pelo setor privado, segundo o Monitor de Doações.
Confira abaixo alguns dados apresentados pelo BISC 2020:
Como evoluíram os investimentos sociais da Rede BISC no período 2007-2019?
Outra boa notícia, entre 2018 e 2019 a maioria absoluta das empresas (54%) ampliou seus investimentos sociais, à diferença do que ocorreu no biênio anterior, quando ocorreu o inverso, isto é, a maioria delas (63%) registrou queda nos valores aplicados (Gráfico 2).
O que é possível prever para os próximos anos?
A impossibilidade de fazer previsões para os próximos anos ficou clara nas respostas dos participantes da pesquisa realizada neste ano, que ocorreu no meio da pandemia. Também foi grande a dificuldade para obter indicações sobre as perspectivas para o médio prazo. No entanto, a metade dos respondentes respondeu à pergunta sobre as previsões para 2021 e 2022, cabendo ressaltar que ninguém prevê redução do volume atualmente investido.
Como evoluíram os investimentos nas áreas educação e cultura?
O aumento dos investimentos em arte e cultura foi ainda mais significativo: 36% entre 2018 e 2019. Com isso, os recursos destinados para essa área chegaram a R$ 484 milhões. Duas observações importantes merecem ser destacadas a esse respeito. A primeira é que, apesar desse aumento, o patamar dos investimentos em cultura ainda está bem abaixo daqueles observados em 2012 e 2014, por exemplo. A segunda, é que cerca de 70% dos recursos acrescidos à área da cultura foram oriundos do aumento dos incentivos fiscais captados pelas empresas, por meio da Lei Rouanet/Lei da Cultura.
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