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Comunitas lança publicação com as aprendizagens da construção da Fábrica de Vacinas do Butantan

Lançado oficialmente no último Encontro de Líderes, o livro trata dos desafios e dos aprendizados da governança público-privada no enfrentamento da pandemia

Foto de um homem de costas segurando a cartilha Governança Público-Privada no Enfrentamento à Covid-19

Foto: Acervo Comunitas

Na noite da última quinta (20), durante o último Encontro de Líderes, a Comunitas lançou oficialmente a cartilha Governança Público-Privada no Enfrentamento à Covid-19, em que narra os desafios e aprendizagens de todo o processo de construção do Centro Multipropósito de Vacinas (CMPV). 

A publicação também conta com textos redigidos pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, no qual ele fala da importância da fábrica para a ampliação da oferta de vacinas no país; do cientista político, Fernando Schüler, em que aborda o legado da construção para a saúde no Brasil; e do secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, onde ele discorre sobre o olhar para o futuro – apesar das incertezas da época. 

Durante o lançamento, Regina Esteves, diretora-presidente da Comunitas, declarou que, embora o projeto da nova Fábrica de Vacinas do Butantan tenha surgido na pandemia, fica de legado para o país. Ela também afirmou que a construção do CPMV foi um aprendizado importante no que se refere à governança compartilhada, valor tão caro à organização.

“Desde que criamos a Comunitas, norteamos a atuação da instituição pelo princípio de governança compartilhada, e, durante a pandemia, essa abordagem foi ainda mais importante. No caso do apoio à construção da Fábrica de Vacinas do Butantan, não foi diferente. Este projeto é uma perfeita ilustração de um novo modelo de fazer gestão pública, onde o governo atua em rede e mobiliza recursos financeiros e técnicos junto a outros atores da sociedade como empresas e cidadãos”, explicou Regina Esteves.  

Centro Multipropósito de Vacinas

As obras civis da nova Fábrica de Vacinas do Butantan foram entregues em março deste ano e contaram com as doações de 75 investidores, entre empresas e pessoas físicas, que totalizaram R$ 189 milhões. A governança do projeto ficou a cargo do Governo do Estado de São Paulo, por meio do escritório Investe SP, do Instituto Butantan e Comunitas, que, em conjunto, desenvolveram uma metodologia inovadora para gerir os recursos recebidos e toda construção. 

A partir do CPMV, serão produzidas cerca de 100 milhões de doses de vacinas por ano, além da CoronaVac, que passará a ser feita 100% com insumos nacionais – sem a necessidade de matéria-prima importada. A nova planta também terá capacidade para produzir diversos imunizantes, como as vacinas contra hepatite A, zika e raiva, e garantirá uma resposta mais ágil na produção de imunizantes no caso do surgimento de uma nova pandemia.

A nova Fábrica de Vacinas do Butantan vai mudar o cenário de produção de vacinas no país porque, além de aumentar a capacidade de produção de diversos tipos de imunizantes, o CPMV também se tornou um grande case da parceria entre o poder público e a  iniciativa privada brasileira. 

O livro já está disponível para download na plataforma Rede Juntos.

 

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