Esse foi o último de uma série de três encontros com objetivo de fortalecer uma agenda nacional de reestruturação da máquina pública
A Comunitas realizou, ontem (11), mais uma imersão digital, dessa vez convidando para o debate representantes do Governo Federal e Secretários Estaduais integrantes da rede da Comunitas. Em pauta, o cenário das finanças públicas em tempos de Covid-19 e os caminhos para uma colaboração federal efetiva com Estados.
“O momento é de grandes desafios, e para ultrapassá-los é fundamental juntar esforços. Por este motivo realizamos essas imersões técnicas e articulamos o debate entre vocês, que estão na linha de frente da gestão. Contem sempre com a Comunitas para potencializarmos a agenda pública”, disse a diretora-presidente da organização, Regina Esteves, dando início à reunião.
O encontro virtual contou com a participação do secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, do secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles, e do Diretor do Centro de Cidadania Fiscal, Bernard Appy. Subsecretários do Tesouro Nacional acompanharam a reunião.
Também participaram do debate a secretária da Fazenda de Goiás, Cristiane Schmidt; o secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Marco Aurelio Cardoso; o secretário de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa; o secretário da Fazenda do Pará, René Sousa; o secretário da Fazenda de Alagoas, George Santoro; além do secretário de Fazenda do Rio de Janeiro, Guilherme Mercês. A moderação ficou à cargo do jornalista Leo Branco.
“Temos oportunidades à frente. O nosso desafio é trabalharmos juntos na formulação de medidas de otimização de despesas. Não há dúvidas da importância de reformais estruturais de Estado, e acredito que este momento é favorável para o diálogo sobre o assunto”,
Entre os assuntos mais debatidos na reunião, estavam a necessidade de reformas de Estado para enxugamento da máquina pública e aumento da capacidade de investimento do setor público, a importância da articulação conjunta entre os entes federativos para o avanço de agendas públicas estruturantes, e a revisão do modelo de federalismo fiscal existente no País.
“Este ano estamos indo para um déficit fiscal de R$ 700 bilhões, sendo otimista. Isso corresponde à 10% do PIB do setor público. Precisamos nos unir em torno de agendas estruturantes que combata esse desafio. Se nós, como sociedade, não nos acalmarmos e sentarmos na mesa para conversar e construirmos consenso, não conseguiremos avançar””, afirmou Mansueto.
Os encontros da Comunitas são fechados e contam com a participação de membros de sua rede para discutir temáticas importantes para a gestão pública.
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