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Juiz de Fora melhora processos na folha de pagamento

A Prefeitura de Juiz de Fora (MG) avança em seus esforços para aprimorar a eficiência da gestão, no intuito de dispor de mais verbas para investimentos em áreas essenciais à população, como saúde e educação.

Além da Frente de Equilíbrio Fiscal, que busca não só gastar menos – sem prejuízo na prestação de serviços à população, mas também arrecadar mais sem aumento de impostos – a Frente Diagnóstico da Folha de Pagamento é mais um reforço no sentido de fazer com que a administração pública alcance o seu objetivo.

Esta frente tem como objetivos identificar melhorias nos processos da folha de pagamento da prefeitura e garantir a consistência dos pagamentos.

Entre as medidas adotadas, estão a revisão de processos, a identificação de melhorias que tenham impacto positivo nos processos de consolidação de informações e geração da folha de pagamento, a revisão de contratos com empresas prestadoras de serviços e a redução no número de terceirizados e dos gastos com servidores comissionados.

Iniciada em abril, essa primeira fase de diagnóstico e planejamento está prevista para ser encerrada ainda esse mês. A sequência será dada pela equipe técnica do município.

Assim como o trabalho de equilíbrio fiscal, o diagnóstico da folha é coordenado pela Falconi Consultores de Resultado, parceira técnica da Comunitas, organização líder do Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável.

O programa busca fortalecer as gestões municipais, com o objetivo de melhorar a eficiência dos serviços oferecidos aos cidadãos, do qual Juiz de Fora é parceiro desde 2014.

Redução de despesas e déficit

Segundo informações da administração municipal, desde a publicação do decreto nº 12.259/2015, que define medidas de limitação de empenho e movimentação financeira na Prefeitura de Juiz de Fora, incluindo autarquias e fundações, houve uma redução de 27% dos gastos da prefeitura.

Por outro lado, os recursos constitucionais transferidos pelo governo de Minas Gerais ao município registraram uma queda de R$ 30 milhões no primeiro quadrimestre do ano, o que obriga a administração a um controle ainda mais rígido sobre a receita e as despesas próprias.

Foto: Gil Velloso

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