Estabelecer o orçamento da área social com base na “proporcionalidade em relação ao lucro bruto” é entendido enquanto um indicador de advocacy. Pode esclarecer às partes interessadas (principalmente aos investidores) qual é a importância relativa das contribuições sociais na agenda corporativa. É também um indicador da relevância dos investimentos na comunidade em comparação com outros investimentos e despesas empresariais, de modo que pode ser configurado para ser mais independente de outros itens do orçamento interno. O lucro bruto também é usado como parâmetro para que os investimentos na comunidade não sejam medidos em relação ao restante da receita ou, em outras palavras, o que sobra depois dos impostos. Este é um indicador internacionalmente aceito por parte da academia, da área empresarial filantrópica e da sociedade civil, permitindo assim a comparabilidade dos dados gerados no Brasil com outros ao redor do mundo, sejam parceiros da Comunitas ou não.
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Desde o início da pesquisa BISC, a Comunitas advoga para que as empresas e institutos/ fundações empresariais tenham como referencial para o estabelecimento o orçamento social o lucro bruto (LB). Ainda que não exista KPIs comumente acordados no que se refere a proporção do investimento social em relação ao LB, nos Estados Unidos algumas câmaras regionais de negócios, reconhecem empresas que dedicam pelo o menos 2% do seu LB para a área social da empresa. A pesquisa BISC, além de acompanhar esse indicador junto à Rede BISC, também compara o desempenho do Brasil com o norte-americano – representado pelos respondentes da pesquisa Giving in Numbers do CECP.
Portanto, enquanto boa prática, a pesquisa BISC incentiva as empresas e institutos/ fundações empresariais a considerarem o LB enquanto referencial para a composição da receita dedicada aos Investimentos Sociais Corporativos.
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