Dessa vez, o retorno dos investimentos sociais para a imagem das empresas foi pauta das das edições do Grupo de Debates BISC, realizados nos dias 12 e 14, nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.
O tema central do debate foi a definição de uma metodologia voltada para analisar o retorno dos investimentos sociais em termos da imagem corporativa das empresas integrantes do grupo BISC. A proposta inicial dos debates é desenvolver um levantamento junto aos colaboradores das empresas sobre a sua percepção em relação à atuação da empresa no campo social.
Para os participantes, mensurar a imagem dos programas sociais entre os colaboradores deve ser prioridade para as empresas, antes mesmo de analisar o resultado perante o público externo. Eles concordam, ainda, que é importante quantificar os resultados em números e porcentagens, transformando as avaliações em ferramentas de gestão.
“Antigamente era imoral que as empresas quisessem ter algum retorno com os investimentos sociais. Hoje em dia, a empresa pode ter, inclusive, é fundamental medir os impactos desse retorno. Porque se não for para ter retorno, não é investimento social, é caridade”, explica Anna Peliano, coordenadora da pesquisa BISC.
Estiveram presentes a Fundação Vale, Instituto Cola-Cola, Sistema FIRJAN, Instituto BRF, Instituto Votorantim, Engie e Fundação Alphaville.
Confira depoimentos dos participantes das edições anteriores do Grupo de Debates BISC:
Grupo de Debates BISC
Para o encontro são convidadas empresas participantes do BISC, fazendo com que compartilhem, entre o grupo, a metodologia e os instrumentos utilizados para captação, divulgação de resultados dos diferentes parceiros, bem como os desafios e as estratégias utilizadas nos projetos de investimento social.
Sobre o BISC
Liderado pela Comunitas, o relatório Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC) é uma ferramenta criada para o acompanhamento anual dos investimentos sociais privados no Brasil. Com a pesquisa, é possível aferir a evolução dos compromissos sociais das empresas participantes do grupo, extrair a percepção dos gestores sobre a qualidade das aplicações, buscar novos temas para subsidiar a formulação de estratégias e melhorar a contribuição para o desenvolvimento do país. Além disso, por meio de uma parceria abrangente e inovadora com o CECP e com a Exchange, consegue-se comparar esses investimentos com padrões internacionais.
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