BISC debate relação do investimento social privado e ODS em evento do Programa das Nações Unidas


Encontro foi realizado no âmbito da Plataforma de Filantropia no Brasil, iniciativa global com objetivo de aprofundar parcerias e alcançar os ODS. A ação conta com apoio e articulação da Comunitas.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) criado para promover o desenvolvimento e combater a pobreza no mundo, organizou o seminário “Diálogos do investimento social privado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil”, realizado ontem (31), em São Paulo.

O evento teve como um dos convidados Anna Peliano, coordenadora da pesquisa Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC), que ministrou a palestra “Investimento Social Corporativo e os ODS: o que revela o BISC de 2016?”.

“Se na década de noventa as empresas queriam manter a sua atuação social distante do Estado, nos dias atuais elas percebem que o alinhamento dos investimentos sociais às políticas públicas é fundamental para ampliar o alcance e o impacto dos próprios projetos, além de contribuir para o aprimoramento da gestão pública”, explica Anna Peliano.

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Além do BISC, também foram convidadas organizações como a Rockefeller Philanthropy Advisory, Fundação Roberto Marinho, Itaú, Instituto C&A e a Fundação Banco do Brasil, com o intuito de criar um espaço com foco em explorar meios de utilizar os ODS como teoria de mudança, a relevância da inovação na promoção do desenvolvimento sustentável e o papel desempenhado por fundações e institutos corporativos e familiares no cumprimento dessa agenda.

BISC e ODS

As possibilidades de conexão dos investimentos sociais privados à “Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, aprovada em 2015 pelos 193 Estados-membros da (ONU) foi justamente o tema do relatório BISC em 2016 – que contou com a PNUD entre os parceiros no desenvolvimento.

De acordo com Peliano, os resultados do BISC revelam otimismo em relação à adesão das empresas à Agenda 2030. “O grupo de participantes da pesquisa BISC entende que essa interação eleva os investimentos sociais a uma nova dimensão, mais conectada à uma agenda global e às políticas públicas”. No entanto, a coordenadora ressalta que “o grau de participação do setor privado na Agenda 2030 vai depender de um trabalho qualificado de mobilização, de fornecimento de informações, e de um reconhecimento efetivo de que será possível obter resultados concretos com essa atuação”.

 

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