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Versão completa do BISC 2022 já está no ar! Saiba quais são os destaques desta edição

A publicação traz a divulgação e análise completa de todos os dados coletados no ciclo da pesquisa junto às empresas da Rede BISC

A Comunitas acaba de divulgar a versão completa da edição 2022 do relatório do Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC). A publicação destaca a resiliência das empresas, institutos e fundações corporativas da Rede BISC em suas atuações sociais, bem como dedica espaço para um olhar setorizado do investimento social privado entre indústria e serviços. Além disso, a pesquisa traça um panorama da Rede BISC quanto à agenda ESG e sua relação com o ISC, contribuindo com dados e análises nunca antes abordados no Brasil. 

A publicação conta com quatro capítulos, que apresentam a evolução do investimento social corporativo e seu perfil, suas nuances sob a perspectiva setorial e um panorama da agenda ESG. Além disso, a publicação conta com artigos escritos por especialistas, como a Vice-presidente dos Conselhos Superiores Feminino e de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Grácia Fragalá, e a Engenheira Química, Doutora em Energia e Assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade e do Comitê ESG da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Cristiane Lima Cortez. Confira os principais destaques do BISC 2022.

Resiliência e inovação

As empresas da Rede demonstraram fôlego e resiliência ao manter um alto volume de ISC, aplicando R$ 4,1 bilhões em ações sociais no ano de 2021. Apesar da redução do valor ante 2020 (R$ 5,6 bilhões, ajustado pela inflação), o volume investido em 2021 foi o terceiro maior da série histórica e já considera a retirada de boa parte dos recursos extraordinários de enfrentamento à pandemia aplicados em 2020.

Um olhar inédito, abordando as diferentes características do investimento privado entre os setores da indústria e de serviços, é uma das maiores novidades desta edição do BISC. A diretora de Gestão e Investimento Social da Comunitas, Patricia Loyola, explica o motivo da inovação. “Considerando a força do alinhamento do ISC aos negócios e ao ESG, tais recortes setoriais inéditos passaram a ser ainda mais relevantes para a qualificação da atuação social das empresas da Rede e para a disseminação do tema no país”. 

Investimento setorizado: indústria x serviços

A resiliência do ISC em 2021 deve-se à evolução dos investimentos sociais do setor da indústria, que renovou seu recorde histórico no ano, enquanto o ISC do setor de serviços retornou aos patamares pré-pandemia. A Rede BISC mostra razoável diversificação na condução de seus investimentos sociais e há diferenças marcantes quando se analisa a partir de uma perspectiva setorial. 

As organizações do setor da indústria têm uma atuação mais territorializada e pulverizada, reflexo de seu maior foco sobre as comunidades no entorno de suas áreas de atuação e da multidimensionalidade das demandas dessas populações-alvo. Já o setor de serviços tem uma tendência a aportar recursos em áreas com dificuldades e demandas mais nacionais. A área da educação recebeu notável atenção do setor, que concentrou 68% de seus investimentos sociais em projetos educacionais no ano de 2021.  

Dentre as similaridades do investimento social identificadas em ambos os setores pelo BISC, podem-se destacar a necessidade de trabalhar em parcerias tanto com outras empresas quanto com organizações da sociedade civil e governos, bem como com realização de escuta ativa com a sociedade para identificar as áreas para as quais direcionar mais recursos financeiros. Além disso, ambos os setores possuem atuação abrangente entre os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Para os próximos anos, a perspectiva majoritária da Rede BISC é de manutenção dos volumes de investimentos (55% da Rede). Parcela relevante, ainda, tem expectativa de aumento dos recursos durante o período (27%). Os dados coletados apontam que a perspectiva de aumento dos investimentos está mais concentrada entre membros do setor de serviços, coerente com o desempenho recente dos setores. 

Tendências em ESG

No contexto da Agenda ESG, um movimento bastante consolidado é o de alinhamento dos investimentos sociais aos negócios das empresas. Quase 90% da Rede BISC declaram já ter suas agendas direcionadas para tal alinhamento e 80% acreditam que a agenda ESG estará plenamente integrada nas empresas em um prazo de até 5 anos. Além disso, 70% enxergam que o protagonismo da agenda ESG pode potencializar o orçamento para o ISC. 

Por outro lado, as empresas da Rede ainda enfrentam enormes desafios no que concerne à mensuração dos fatores ESG, em especial ao “S”, justamente onde o monitoramento do investimento social proposto pela pesquisa BISC pode colaborar de forma importante. 

Os dados do BISC revelam que resultados positivos do alinhamento ao negócio já vêm sendo percebidos, especialmente no que se refere à sustentabilidade nos negócios, relacionamento com stakeholders, aproximação com as comunidades e fortalecimento da imagem da companhia.

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