Professores e coordenadores pedagógicos em matemática da rede municipal de Paraty estão participando de um curso de formação continuada, oferecido pelo “Parceiros da Educação”, com o apoio da Comunitas.
Cerca de 45 professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental acompanharam na escola da Mangueira, no dia 17 de abril, a primeira etapa do curso. Eles receberam orientações pedagógicas para melhorar o desempenho dos alunos em matemática, com base em situações vivenciadas nas salas de aula.
Neste primeiro módulo, os professores também receberam um livro com dicas e ferramentas pedagógicas para o ensino de matemática e uma sugestão de cesta de material para jogos, que poderão ser utilizados ao longo do ano.
O coordenador operacional do “Parceiros da Educação”, Marcus Costa, disse que o foco do curso de formação continuada é melhorar o desempenho dos alunos em matemática.
Costa lembrou que, no ano passado, a formação continuada do “Parceiros da Educação” trabalhou o ensino de português. Também foi pactuada com a Secretaria Municipal de Educação a fixação de metas para os professores de cada ciclo, com expectativas mínimas de ensino.
Os primeiros resultados positivos da formação continuada em português foram detectados pelo Saerj (Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro). Considerando o desempenho do 5º ano, Paraty atingiu a pontuação 196,80, com um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
Também houve uma redução significativa do número de alunos com desempenho abaixo do básico (de 22,8% para 14,8%) e básico (de 49,6% para 40%). Com Isso, cresceu o número de alunos com conhecimento adequado (32,9%) e avançado (12,3%).
Os professores que participaram da primeira etapa do curso de formação continuada em matemática aprovaram a iniciativa. “Bem interessante. Trabalho com séries iniciais, sala multisseriada, e a gente acaba deixando a matemática um pouco de lado. A expectativa é muito boa para os próximos módulos”, disse Maria Aparecida Rosário, que dá aulas de 1ª a 5ª séries no Mamanguá.
“Estou adorando, muito bom. Traz situações da sala de aula para que a gente possa trabalhar”, disse Laís Rodrigues, professora em Paraty Mirim. “Trabalho na zona rural e os alunos têm muitas dificuldades para lidar com os enunciados. Vou levar para minha realidade estes jogos e brincadeiras.”