Líderes de diversos setores se reunirão para compartilhar experiências, desenvolver propostas e fortalecer a segurança no Brasil, com o objetivo de garantir um futuro mais seguro para os cidadãos
No próximo dia 11 (sexta), a Comunitas promoverá a 17ª edição do Encontro de Líderes com o objetivo de discutir os principais desafios e oportunidades para o Brasil na área da segurança pública. Com o tema “Políticas Integradas e Coalizões em Prol da Segurança Pública”, o encontro, que é realizado anualmente pela organização, se concentrará em debates sobre estratégias colaborativas para fortalecer a segurança no país.
O Encontro contará com a participação de diversos empresários, gestores públicos e especialistas para fomentar a articulação público e privada na busca por soluções para os desafios da segurança pública no país, como os governadores Eduardo Leite (RS); Eduardo Riedel (MS); Helder Barbalho (PA); Mauro Mendes (MS); Raquel Lyra (PE); Ratinho Junior (PR); Ronaldo Caiado (GO); Romeu Zema (MG); e Tarcisio de Freitas (SP). Também já confirmaram presença no evento o Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino; o Secretário Nacional de Segurança Pública, Mário Sarrubbo; cientista político e professor da Universidade de Chicago, Benjamin Lessing; e o Diretor-Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.
A segurança pública é um dos maiores desafios do Brasil atualmente e um dos principais focos da atuação da Comunitas em 2024. Entre as iniciativas já realizadas para fortalecer o debate sobre o tema, destaca-se o Encontro Rede Juntos, realizado em junho. Além disso, a organização está preparando mais uma edição do Programa de Formação Internacional, com foco específico em segurança pública, que ocorrerá em novembro na Universidade de Columbia, em Nova York.
O Índice Global da Paz (GPI), estudo global que mede os níveis de paz interna e externa de diversos países, classificou o Brasil na 132ª posição entre 163 nações avaliadas em 2023. Na América Latina, o Brasil ocupa a 8ª colocação, ficando à frente apenas de Venezuela e Colômbia. O GPI mede a “paz negativa” de acordo com três categorias: se um país está envolvido em conflitos internos ou externos; o nível de segurança na sociedade, incluindo taxas de criminalidade; e o nível de militarização, incluindo o acúmulo de armas e os gastos com defesa.
Além disso, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, houve 40,8 mil mortes violentas em todo o Brasil no ano passado – uma média de mais de 110 vítimas por dia. Apesar dos dados elevados, esse é o menor número da série histórica registrada pela instituição, que coleta os dados desde 2007, e do Monitor da Violência, que reúne registros desde 2018.
A partir disso, para mudar esta realidade é preciso a cooperação entre os diferentes níveis de governo para o fortalecimento desta agenda no Brasil. “Queremos promover uma articulação entre os entes federativos, visando a criação de políticas públicas que permitam a construção de estratégias integradas e sustentáveis, capazes de gerar impactos positivos em todo o território nacional” , declarou Regina Esteves, Diretora-presidente da Comunitas.
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