loading

Com apoio da Comunitas, Pará dá início à criação de Escritório de Gerenciamento de Projetos para sediar a COP-30

O projeto busca apoiar o Estado na estruturação e implementação de um escritório de projetos, necessário para a realização de um dos mais importantes eventos de sustentabilidade da agenda global, de forma a alcançar impactos positivos e duradouros

Crédito da Imagem: Acervo Comunitas

Na tarde da última quarta (16), a Comunitas se reuniu com representantes do governo do Pará para dar início à criação do Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), em colaboração com a Accenture, uma consultoria de renome mundial. A iniciativa surge com o objetivo de coordenar os projetos essenciais para que o Estado possa sediar a 30ª edição da Conferência das Partes (COP), um dos eventos mais importantes da agenda global de sustentabilidade. 

Além de representantes da Comunitas, como o diretor de Projetos, Thiago Milani, também participaram do encontro a vice-governadora do Pará, Hana Gassan, e a equipe da Accenture.

Um dos maiores desafios é conciliar os requisitos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para a realização do evento, juntamente com os projetos estruturadores que visam criar um legado sustentável, dentro da infraestrutura já existente em Belém e as necessidades de novos investimentos. 

O projeto será estruturado em quatro etapas estratégicas, sendo planejamento, com coleta de dados e mapeamento de iniciativas; diagnóstico, que será realizado em duas etapas; desenho do modelo, em que o EGP começa a ser estruturado; e por fim, implantação, que envolverá a mobilização e integração das equipes de trabalho. 

Para Milani, a criação de um EGP é fundamental para que todos os envolvidos tenham uma visão geral do que precisa ser feito, quais são os principais atores, prazos e escopos para apoiar tanto na situação como também na identificação de soluções para cada um dos desafios

A COP é um evento gigantesco, que será realizado pela primeira vez no Brasil. Para que o evento seja bem sucedido, é preciso que tanto o governo federal como estadual e municipal se envolvam. É muito importante que o governo do Estado tenha a estruturação de um Escritório de Projetos para que, justamente, o Pará consiga mapear e gerenciar todos os projetos prioritários e cronogramas, para evitar qualquer problema ou pontos críticos – seja de tempo ou de recursos – visando chegar à data do evento com todos os projetos concluídos para ser a melhor COP, que é a meta do governo”, explicou ele.

Ademais, a criação do EGP transcende o evento em si. Além de garantir a realização fluida da COP-30, sua metodologia de trabalho e suas ferramentas de gestão deixarão um legado valioso para o Pará, possibilitando a monitoração contínua de projetos futuros, mesmo após o encerramento da conferência.

Etapas do projeto

O diagnóstico situacional será realizado em duas frentes: a primeira, analisa os serviços necessários, metas do governo, objetivos do Pará, bem como estimativa de participantes e infraestrutura exigida para a realização da COP-30. Isso inclui levantamento de referências da ONU, estudos de casos de COPs anteriores e entrevistas com governo e representantes da organização internacional.

Já a segunda, avalia a infraestrutura existente, projetos em andamento, capacidade de serviços, gargalos e áreas de melhoria. Esse processo envolverá o levantamento de estudos já realizados, a coleta de materiais de secretarias ou órgãos setoriais relevantes, além da análise de estudos de casos de outros eventos semelhantes. Entrevistas com a equipe do governo também serão fundamentais nessa etapa.

Após essa fase de diagnóstico, a abordagem adotada envolverá a definição de metas claras e a seleção estratégica de iniciativas para os desafios identificados, o que abrangerá um processo de seleção detalhado. Assim, será realizada a classificação e o ranqueamento dos diversos projetos, considerando critérios como impacto, viabilidade, recursos necessários e alinhamento com os objetivos do evento. A partir dessa análise, as iniciativas e projetos serão priorizados para otimizar os esforços.

De acordo com a vice-governadora Hana, o evento representa uma oportunidade única para o Pará deixar um legado positivo não só para a região, mas para toda população, algo que não seria viável em outras circunstâncias. “Vai ser um grande desafio e uma grande virada de chave para o Estado. E nós vemos na COP a chance de deixar um legado para o Pará e para o nosso turismo, que é dos grandes potenciais do Estado”, declarou ela.

Quer ficar por dentro de todos os projetos apoiados pela Comunitas? Assine a nossa Newsletter agora mesmo!

Sem comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *