O objetivo da iniciativa é buscar a otimização e qualificação do gasto público, e diversificação da capacidade de investimentos do estado.
Na última semana, o Programa Juntos e o Governo do Pará deram início ao novo trabalho realizado no âmbito da parceria, durante um workshop realizado em dois dias (22 e 23). O projeto visa auxiliar o governo paraense a racionalizar e dar eficiência aos principais gastos correntes, por meio da capacitação da equipe técnica – principalmente em gestão e tecnologia.
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“No workshop, os gestores puderam refletir sobre o momento do Estado e do País, as demandas cada vez mais exigentes da população e como a Secretaria pode reestruturar sua forma de gerir recursos, que são tão essenciais para a sociedade”, explica o diretor do Programa Juntos, Washington Bonfim.
Com foco na Secretaria Estadual de Saúde, a iniciativa busca mais qualidade para a entrega do serviço e o custo, por meio de regulação, gestão hospitalar e otimização dos gastos. O objetivo não é a redução linear de despesas, mas a otimização e qualificação do gasto público, e diversificação da capacidade de investimentos do estado. O trabalho será liderado pela MAiS Software de Resultados, parceira técnica contratada pela Comunitas para liderar junto à equipe do governo.
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A secretária de Estado de Planejamento e Administração, Hana Ghassan, explica que esse trabalho no governo estadual está iniciando pela Saúde e que a proposta da Comunitas é orientar gestores estaduais para o aumento da eficiência na gestão dos recursos públicos, por meio da análise das despesas com medicamentos, materiais médicos, alimentação hospitalar e outros serviços.
“Este processo vai além do corte de gastos e orienta para a otimização dos recursos com o propósito de atender melhor e a um número maior de pessoas através do planejamento, informatização e controle”, complementa.
O foco do trabalho foi definido pois, mesmo com índices fiscais positivos, o Estado do Pará demanda por redução de despesas: com a queda no repasse do governo federal e o crescimento das despesas correntes, o Estado necessita de racionalização das despesas de custeio e pessoal, para não descumprir as metas e limites previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
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Além disso, o Pará enfrenta também dificuldades de gestão inerentes à dimensão territorial e disparidades entre os municípios que, em sua maioria, não contam com sistemas informatizados, seja para gestão financeira e contábil, gestão de pessoas e prestações de contas.
Ao final dos 12 meses de trabalho, espera-se a otimização das despesas e melhoraria da gestão da Secretaria de Saúde, resultados da construção de um plano de ação com objetivos e metas.
Com informações da Secretaria de Saúde Pública do Estado do Pará.
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