Com o apoio da Comunitas, a entidade inicia um processo de reflexão estratégica para o período de 2025 a 2028, priorizando a identificação de oportunidades e riscos, além de fortalecer sua capacidade institucional
Na última sexta (25), a Comunitas formalizou parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia ligada ao Ministério da Cidadania, em reunião com o órgão. O objetivo é apoiar a entidade na elaboração de seu planejamento estratégico para o período de 2025 a 2028, preparado a autarquia para os desafios complexos do século XXI, tais como a sustentabilidade, a ação transversal, a participação social e as mudanças climáticas.
O mapa estratégico atual do Iphan foi elaborado para o período de 2021 a 2024. Com o término desse ciclo, torna-se necessária uma nova reflexão estratégica, considerando as mudanças, tendências e desafios presentes no cenário de atuação do órgão, cuja missão é proteger e promover os bens culturais do país, assegurando sua preservação e usufruto para as gerações atuais e futuras.
Para isso, serão identificadas as principais tendências do ambiente externo, antecipando oportunidades e riscos – tanto aqueles que podem comprometer quanto aqueles que podem fortalecer a atuação do Iphan. Também será realizada uma avaliação do ambiente interno para destacar as potencialidades e identificar possíveis fragilidades do órgão. Esse processo incluirá uma revisão e atualização da “identidade” institucional, abrangendo missão e/ou propósito, valores organizacionais e visão de futuro, de forma a orientar os esforços do Iphan nos próximos anos.
Durante o encontro, foram discutidos diversos desafios institucionais enfrentados pelo Iphan, como questões complexas ligadas ao licenciamento ambiental, patrimônio imaterial e preservação de sítios arqueológicos localizados em áreas protegidas e assentamentos. Além disso, foi mencionado que a instituição vem absorvendo demandas de políticas públicas que não estão diretamente ligadas ao seu escopo e precisam estar preparadas para isso. Para enfrentar esses desafios, torna-se essencial fortalecer a capacidade institucional e promover articulações com outras áreas do governo.
Participaram do encontro o Presidente Iphan, Leandro Grass; a Chefe de Gabinete do Iphan, Adriana Fátima Bortoli Araújo; a Diretora do Departamento de Planejamento e Administração (DPA), Maria Silvia Rossi; a Diretora do Departamento de Articulação e Fomento (DAFE), Márcia de Figueiredo Lucena Lira; o Diretor do Departamento de Acervo e Integração (DAEI), Daniel Borges Sombra; o Diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial (DPI), Deyvesson Israel Alves Gusmão; o Diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização (DEPAM), Andrey Rosenthal Schelee.
Também estiveram presentes representantes da parceira técnica do projeto, a MacroPlan, bem como o Diretor de Projetos e Relações Governamentais da Comunitas, Thiago Milani; e a Coordenadora de Projetos e Relações Governamentais da Comunitas, Dayane Matos.
Ao comentar sobre o novo planejamento estratégico, Grass destacou a importância de que o trabalho reflita os valores da gestão atual, com foco em reparações históricas e escolhas políticas alinhadas à preservação do patrimônio cultural e às prioridades sociais e territoriais do país. Ele também enfatizou a importância de ouvir as superintendências em cada Unidade da Federação, que possuem um conhecimento prático da realidade local. Leandro ressaltou que “o Iphan é uma instituição capilarizada, com uma presença significativa em várias regiões do Brasil”.
Etapas do projeto
O processo foi iniciado com o planejamento do projeto, que definiu as responsabilidades e o alinhamento de expectativas com lideranças do Iphan, além de estabelecer um modelo de governança.
Na sequência, será realizada uma pesquisa qualitativa, que coletará informações sobre o contexto do Iphan por meio de entrevistas com executivos e grupos focais virtuais com as superintendências regionais da instituição. Ao final desse processo, um documento que sintetiza os ambientes interno e externo será apresentado, fornecendo insights sobre tendências, oportunidades e riscos que impactam a atuação do órgão. Em seguida, serão identificados os pontos fortes e as fragilidades do Iphan através de análises documentais, que deverão ser fornecidas pela própria instituição.
Por fim, os resultados das etapas anteriores serão consolidados em um documento preparatório para uma oficina de reflexão estratégica. Este encontro discutirá e refinará os insights coletados, culminando na formulação de orientações estratégicas que guiarão as ações do Iphan nos próximos quatro anos, assegurando que suas operações estejam alinhadas às necessidades culturais e sociais do Brasil.
Modelo de Governança da Comunitas
A Comunitas promove um pacto entre os setores público e privado para o desenvolvimento sustentável do país. Em mais de 20 anos de atuação, a organização já apoiou a implementação de mais de 400 frentes de trabalho em parceria com 27 territórios, incluindo 18 cidades e 9 estados, como Pará, Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Tocantins, Mato Grosso e Piauí. Além disso, a entidade formalizou seu apoio a uma frente parlamentar e ao Ministério de Minas e Energia, ampliando sua influência e compromisso com a sustentabilidade.
Para acompanhar as ações a serem implementadas junto ao Iphan, a Comunitas aplicará seu modelo inovador de governança compartilhada, compondo com a estratégia de participação democrática do Iphan, notadamente o Grupo Guardião de servidores(as): Núcleo de Governança Nacional, formado por grandes CEOs de todo o Brasil, é responsável por estabelecer diretrizes e supervisionar as ações nos territórios; Comitê de Lideranças Locais, que envolve líderes empresariais e autoridades locais para promover uma governança transparente; e Grupos de Trabalho Setoriais, compostos por técnicos e especialistas que atuam na implementação e monitoramento dos projetos.
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