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Criados com apoio da Comunitas, protocolos do RS servem de modelo para Niterói e Paraty

O projeto de distanciamento controlado desenvolvido no Estado do Rio Grande do Sul, com apoio da Comunitas, serviu de modelo para as cidades de Niterói e Paraty, ambas no Rio de Janeiro. A iniciativa permitiu a reabertura econômica local por meio de segmentação regional. A abertura foi determinada levando em consideração uma relação entre o número de casos confirmados e a capacidade do sistema de saúde de atender pacientes graves.

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Paraty contou com o apoio da Comunitas desde a fase inicial do projeto, por meio da mentoria do especialista em saúde pública, Januario Montone, para a construção de protocolos de reabertura econômica e para a melhoria da gestão da pandemia. O projeto teve como foco o processo de reconstrução social e econômica no período pós pandemia, além de auxiliar o município durante a fase mais aguda da epidemia do Covid-19.

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Já em Niterói o trabalho foi de inspiração. Durante videoconferência, foram apresentados para o corpo técnico da cidade os princípios gerais da metodologia dotada no Rio Grande do Sul. A inspiração resultou no Plano de Transição Gradual para o Novo Normal, projeto de distanciamento responsável para prevenção e enfrentamento à pandemia construído pela Prefeitura de Niterói.

Distanciamento controlado no Rio Grande do Sul

O projeto foi desenvolvido com apoio da Comunitas no estado gaúcho, e utiliza um sistema de bandeiras de diferentes cores para identificar os estágios da pandemia em cada região do estado.

O modelo tem como objetivo evitar que os hospitais tenham sobrecarga de atendimento, com cada região tendo o status atual de risco monitorado de forma permanente. De acordo com estudos realizados no estado, as regiões experimentam diferentes velocidades de transmissão e contam com capacidade de resposta diferenciada. O nível de distanciamento deve ser controlado pela capacidade de resposta da saúde e pelo comportamento da pandemia no território.

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Para desenvolvimento do modelo, foram considerados cinco pilares estratégicos: saúde como foco; diálogo e transparência; monitoramento intensivo, com dados e projeções; segmentação regional e setorial; e a criação de protocolos para a população, atividades e setores.

 

 

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