A Rede #ProgressoSocialBrasil apresentou, nesta segunda-feira (21/09), em São Paulo (SP), o Índice de Progresso Social (IPS), nova ferramenta de avaliação de iniciativas voltada ao desenvolvimento local. Uma das organizações que integram a rede é a Comunitas, que lidera o programa Juntos.
O Índice de Progresso Social permite avaliar a eficácia com que o progresso econômico de um país se traduz em desenvolvimento social. Assim, o progresso social pode ser analisado diretamente, independentemente do desenvolvimento econômico dos países, mensurado pelo Produto Interno Bruto (PIB).
O evento contou com a presença do economista Michael Green, diretor executivo da Social Progress Imperative, um dos criadores do IPS.
Necessidade, bem-estar e oportunidade
Três eixos compõem o Índice de Progresso Social: necessidades humanas básicas, fundamentos de bem-estar, e oportunidades.
Nas necessidades básicas, são 17 indicadores divididos nas áreas de nutrição e cuidados médicos básicos; água e saneamento; moradia; e segurança pessoa.
São 16 os indicadores dos fundamentos do bem-estar, nas áreas de acesso ao conhecimento básico; acesso à informação e comunicação; saúde e bem-estar; e sustentabilidade dos ecossistemas.
Em oportunidades, 19 indicadores são listados nas áreas de direitos individuais; liberdade individual e de escolha; tolerância e inclusão; e acesso à educação superior.
O modelo do IPS e sua metodologia resultam de um processo de dois anos, que recorreu a diversos estudiosos e especialistas em políticas públicas.
Classificação
O IPS varia de 0 a 100. Entre os 133 países avaliados, o Brasil ocupa a 42ª colocação, com 70,89. Noruega (88,36) e Suécia (88,06) lideram o ranking, que apresenta a República Centro-Africana com o mais baixo índice, de 31,42.
Juntos
Uma das organizações que integram a Rede #ProgressoSocialBrasil é a Comunitas, oscip que lidera o Juntos pelo Desenvolvimento Sustentável. O Juntos é um programa de aprimoramento da gestão e dos serviços públicos presente em 12 cidades do país.