Na primeira Reunião de Governança junto ao território, foram apresentados os resultados preliminares dos estudos com foco na melhoria da circulação popular e os desafios referentes às finanças públicas
Representantes da prefeitura de Iracemápolis (SP) e da Comunitas realizaram a primeira Reunião de Governança do território. Na ocasião, o grupo debateu tanto os avanços como os desafios e oportunidades da administração pública, bem como as ações prioritárias para o futuro do município, como saneamento, mudanças no sistema de tratamento de água e o projeto de integração da saúde nas escolas.
Além disso, também foram discutidas as ações realizadas em prol do equilíbrio fiscal da cidade, como também os resultados preliminares do estudo de mobilidade urbana, um projeto que conta com o apoio da Comunitas e expertise técnica da Urucuia, consultoria especializada na área.
Participaram da reunião representantes de diversos órgão de governo, como a prefeita, Nelita Michel; a Secretária de Finanças, Sueli Sardenha; o contador da prefeitura, Alexandre Figueiredo; e o Secretário de Desenvolvimento, Emprego e Renda, Wilson Aparecido.
Também estiveram presentes representantes da Comunitas, como a diretora de Estratégia e Parcerias, Ronyse Pacheco, o diretor de Projetos e Relações Governamentais, Thiago Milani, e sua coordenadora, Dayane Matos, além do consultor da Urucuia, Sérgio Avelleda e associados.
Durante o encontro, que ocorreu no último dia 16, a prefeita Nelita declarou sua satisfação de ter a Comunitas como parceira, apoiando o projeto de mobilidade urbana na cidade. “Temos a possibilidade de trabalhar com uma equipe de excelência para desenvolver um novo plano de mobilidade para nós. E isso é muito importante”, declarou ela.
Avanços no projeto de mobilidade urbana
O projeto, que teve início em junho deste ano, tem o objetivo de atender a uma exigência da União, que determina, em lei, que todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes elaborem um Plano de Mobilidade Urbana. Atualmente, Iracemápolis conta com mais de 24 mil pessoas. A ideia é que, a partir desse esforço, seja possível desenvolver propostas específicas para otimizar o deslocamento de pessoas e cargas na área urbana.
A fase de diagnóstico situacional do Plano de Mobilidade está praticamente concluída, sendo que a mesma consistiu em uma análise das legislações municipal, estadual e federal relacionadas ao tema. A segunda etapa foi a realização de uma pesquisa de origem-destino, em 375 domicílios, que mapeou os fluxos de deslocamento da população. Neste estudo, foi identificado que um pouco mais de 52% das viagens são por motivo de trabalho e o plano é incentivar o uso de modais mais sustentáveis, como o transporte público e bicicleta. Por fim, esta fase também resultou na criação de um inventário físico, que reúne informações sobre a infraestrutura de mobilidade da cidade.
A análise dos sinistros de trânsito e do transporte municipal e intermunicipal em Iracemápolis também foi realizada, proporcionando uma melhor compreensão da situação atual. O uso do geoprocessamento na plataforma QGIS (Sistema de Informação Geográfica (SIG) de Código Aberto licenciado segundo a Licença Pública Geral GNU) permitiu a geração de mapas, facilitando a visualização e interpretação dos dados.
A fase de propostas do Plano de Mobilidade já está em andamento. Nesta fase, serão desenvolvidos os planos de implantação, gestão e monitoramento do plano. Além disso, o projeto também visa o apoio à criação de uma minuta de lei que contenha diretrizes para um plano de mobilidade urbana que atenda às necessidades específicas de Iracemápolis.
Equilíbrio Fiscal
Em seguida, o foco da discussão girou em torno do equilíbrio fiscal da cidade, em que foram apresentados os resultados orçamentários e os dados detalhados de despesas e receitas referentes ao ano de 2022. Durante a análise das ações prioritárias para 2023, destacou-se a influência dos cortes orçamentários decorrentes do censo de 2022.
A busca pelo equilíbrio fiscal não apenas reflete a preocupação com a eficiência na gestão de recursos, mas também ressalta a necessidade de promover melhorias tangíveis nas finanças municipais, visando um impacto positivo na comunidade atendida.
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