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Jornada Líderes da Saúde promove segundo encontro com especialista

Com os insights da vice-presidente da Fundação João Pinheiro, Mônica Bernardi, o encontro abordou a importância do aprendizado constante para o desenvolvimento de competências de gestores 

Na manhã de hoje (15), a Comunitas realizou mais uma oficina com especialistas da Jornada Líderes da Saúde. Com os insights da convidada, a vice-presidente da Fundação João Pinheiro,  Mônica Bernardi, a formação tratou da importância do aprendizado contínuo  para o desenvolvimento de competências de lideranças. 

Esse é o segundo encontro com especialistas que a Jornada Líderes da Saúde promove junto aos municípios selecionados e tem o objetivo de inspirar, bem como de apoiar o processo formativo dos times participantes. Em sua apresentação, Mônica abordou temas como o contexto e teoria da aprendizagem, a importância de se tornar um life-long learner e como criar uma cultura de aprendizagem no funcionalismo público.

Contexto e teoria da aprendizagem

Bernardi começou explicando que houve uma evolução no mundo com relação ao contexto da aprendizagem de indivíduos, sendo que a pandemia é considerada a linha divisória. Antes, o contexto era conhecido como VUCA (termo em inglês para o significado de volátil, incerto, complexo e ambíguo). Após, houve uma evolução para o contexto BANI (termo em inglês para o significado de frágil, ansioso, não linear e incompreensível).

Nesse novo modelo, a cultura de aprendizagem deve ser estimulada e contínua para que as pessoas estejam aptas a desenvolverem novas habilidades, e consequentemente, lidarem com novas questões e desafios. Ou seja, o indivíduo precisa se tornar um life-long learner: uma pessoa que torna do seu aperfeiçoamento, um hábito. 

Mônica defende que, nesse novo mundo, gestores estejam sempre se desenvolvendo para promover o progresso de suas equipes, abordando, em especial, as soft skills (amplamente tratadas no primeiro encontro com especialistas). “O desenvolvimento de competências comportamentais são encaradas como mais importantes que o conhecimento técnico. As competências são uma combinação de atitudes, conhecimento (técnico e comportamentais), e habilidades”, explicou ela. 

Quando se consegue investir em uma cultura de aprendizagem contínua em uma instituição, é possível engajar e motivar as equipes para fazer o mesmo. Os life-long learners também podem contribuir ativamente para consolidar uma cultura de aprendizagem na organização.

Como criar uma cultura de aprendizagem institucional? 

Atualmente, sabe-se que a aprendizagem de um indivíduo está na proporção de 70-20-10, sendo: 

  • 70% relacionado ao aprendizado no trabalho;
  • 20% relacionado ao aprendizado social;
  • 10% relacionado ao aprendizado formal.

Neste sentido, a estratégia ideal, para se inserir uma cultura de aprendizagem, é começar a partir de um problema real, enfrentado por uma equipe ou organização, e que precisa ser resolvido. Partindo dele, recomenda-se buscar solucionar esse desafio de forma conjunta, despertando a motivação intrínseca dos indivíduos e estimulando a resolução da questão através da aprendizagem. Seguindo essa metodologia, é possível alcançar os resultados esperados. “Quando partimos do problema, temos uma capacidade de motivação e interesse maior porque você irá caminhar para resolver o problema sem pensar na solução”, declarou Mônica. 

Uma cultura de aprendizagem bem implementada em uma organização deve focar:

  • Compartilhamento de informações;
  • Abertura ao ambiente externo;
  • Valores orientados para a mudança; 
  • Estímulo à inovação; 
  • Não aversão ao risco; 
  • Ambiente seguro para errar. 

Segundo Mônica, a importância de se investir no desenvolvimento de lideranças está diretamente ligada ao potencial que as mesmas têm de motivar e trabalhar suas equipes. “Para isso é necessário primeiramente identificar o público-alvo que deverá receber o treinamento e então descobrir quais são as competências que precisam ser desenvolvidas nesse grupo. Dessa forma, será possível pensar nas melhores estratégias e metodologias a fim de desenvolver as habilidades necessárias. Mas atenção, é essencial que haja alinhamento antes, durante e depois”, finalizou Mônica.

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