Uma das mais novas cidades a integrar o Juntos, São Miguel (RN) recebeu sua primeira Reunião de Governança do programa, realizada ontem (05), no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Entre os participantes do encontro estava o prefeito, José Gaudêncio Torquato, lideranças empresariais locais, membros da Comunitas, além de representantes da Câmara Municipal, do poder judiciário, do Sebrae, da Câmara de Dirigentes Lojistas da cidade e do sindicato de trabalhadores rurais.
Como pauta, os resultados obtidos com o diagnóstico realizado para o equilíbrio das contas municipais e estratégias para sustentabilidade das ações. A parceria entre o Programa Juntos e a prefeitura são-miguelense tem como objetivo auxiliar no aprimoramento e na otimização de processos, bem como na definição de metodologias e ferramentas de acompanhamento para que o município alcance suas metas e melhore seus resultados.
A partir das análises realizadas pessoalmente por especialistas da Mais Partners – parceira técnica do Juntos para o desenvolvimento do projeto, a oportunidade identificada, que inclui redução de despesas, aumento de receita e aumento de investimento totalizou uma meta de aproximadamente R$ 2 milhões de reais.
“Ficou claro para todos os participantes da reunião o desafio que o município tem pela frente, pois como todos os demais no país, vive um momento de dificuldades pela redução das receitas e optou de maneira transparente por atingir as metas de redução de despesas de custeio para continuar oferecendo serviços para sua população de maneira eficiente e com qualidade”, afirmou Washington Bonfim, especialista em Planejamento e Gestão Pública da Comunitas.
O estabelecimento das metas foi baseado em desafios e lacunas da prefeitura, sobretudo no que diz respeito à desafios de gestão orçamentária e dos próprios órgãos públicos. Foram realizadas reuniões entre os gestores públicos da cidade, que permitiu que os obstáculos de cada pasta pudessem ser encarados de forma mais ampla e intersetorial, tornando mais claros os impedimentos existentes atualmente.
“O equilíbrio fiscal passa a compor a pauta municipal pós implementação da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que reforça a importância da realização de projetos como este nas cidades, buscando criar um acompanhamento das contas públicas e uma maior eficiência no uso de recursos municipais”, explicou Alexandre Simões, diretor da Mais Partners.
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