A Comunitas participou na última quarta-feira (07) de um encontro realizado pelo Grupo de Estudos do Voluntariado Empresarial, tendo como tema “Investimento Social e Voluntariado Empresarial caminhando juntos”.
O Grupo convidou a diretora de Gestão e Comunicação da Comunitas, Patricia Loyola, para apresentar os dados do relatório do Benchmarking do Investimento Social Corporativo (BISC) referentes ao voluntariado corporativo.
Ferramenta essencial para análise e direcionamento de investimentos sociais corporativos, a última pesquisa BISC – que celebrou 10 anos – apontou que cada dia mais empresas apostam em programas de voluntariado como tendência para desenvolvimento dos funcionários, da comunidade e da própria empresa.
Além disso, cresceu entre as empresas a percepção de que os programas de voluntariado são muito bem-sucedidos.
Ainda segundo o BISC, amadureceu o entendimento de que os colaboradores e as empresas se beneficiam dos programas de voluntariado. Hoje, 100% das empresas consideram que eles contribuem para a melhoria nas relações com as comunidades; em 2012, esse percentual era de 81%. Por outro lado, 100% discorda totalmente da afirmação de que o trabalho voluntário “não traz benefícios para os colaboradores” – esse percentual era de 74%.
Além da melhoria da relação com o entorno, que paira como principal benefício segundo as lideranças das empresas integrantes do grupo BISC, existem diversas outras vantagens no desenvolvimento e estímulo da criação e manutenção de programas de voluntariado corporativo. A contribuição para a melhoria de vida e o estreitamento da relação com os moradores, o retorno em imagem positiva para a empresa, bem como o desenvolvimento de habilidades dos funcionários – como liderança, comprometimento e trabalho em equipe –, também elevam o programa de voluntariado à uma importante iniciativa para geração de valor.
O otimismo em relação aos resultados não altera, no entanto, o reconhecimento das dificuldades enfrentadas para manter e fortalecer os programas de voluntariado. Pelo contrário, hoje as empresas estão mais preocupadas em avaliar sua atuação no campo social e percebem, com mais nitidez, a dificuldade para medir os resultados do trabalho voluntário, por exemplo.
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