Em roda de conversa debatendo a importância do setor privado para a restauração florestal na Amazônia, a Comunitas foi destacada por sua atuação no Pará
O penúltimo dia da 27ª edição da Conferência das Partes (COP 27) foi marcado pelos debates no Hub Amazônia, que trataram da importância do setor privado e das organizações da sociedade civil para a restauração florestal na Amazônia. Na oportunidade, a Comunitas foi mencionada devido às frentes de trabalho que a organização tem realizado em parceria com o Estado do Pará.
Participaram do painel no Hub Amazônia, representando a gestão pública e organizações do terceiro setor, o governador do Estado do Pará, Helder Barbalho, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, o diretor sênior de políticas públicas do IPAM, Eugênio Pantoja, a diretora global do World Resources Institute (WRI), Adriana Lobo, e o diretor de Amazônia da The Nature Conservancy (TNC), Zé Otávio. Representando o setor corporativo, os convidados foram a vice-presidente de sustentabilidade da Vale, Maria Luzia Paiva, o senior manager de Public Affairs da Amazon, Allan Grabarz, a head global de relações corporativas da Suzano, Mariana Lisbôa, e a vice-presidente de estratégia e sustentabilidade daRaízen, Paula Kovarsky.
O Pará tem a meta de iniciar o processo de restauro de mais de 5 milhões de hectares até 2030. Para tal, o Estado lançou, durante a COP 27, a Estratégia Estadual de Restauração, estabelecendo as bases para a construção de uma política pública efetiva e adequada para este desafio.
O setor privado e as organizações do terceiro setor têm um papel central na concretização dessa meta. Por isso, é necessário estabelecer alianças para construção de soluções compartilhadas. Desta forma, a participação de representantes do setor privado no debate é fundamental, para compartilhar sua visão de como cooperar para a restauração dos ecossistemas.
Visão do setor privado
A Raízen, que faz parte do Núcleo de Governança da Comunitas, encara a COP 27 como uma oportunidade para debater como a energia limpa tem potencial para agilizar os processos de descarbonização do planeta.
Paula Kovarsky mencionou os projetos voltados para a produção de geração distribuída com energia solar que a Raízen tem desenvolvido na região Norte do Brasil. Além disso, falou da atuação da companhia no Estado com suas bases de distribuição e postos, abordando a responsabilidade da empresa de contribuir, por meio de projetos e parcerias com universidades locais, para capacitação profissional. Ela também valorizou a parceria entre os setores da sociedade para o desenvolvimento. “Eu acho que essa fórmula em que a gente consegue combinar a iniciativa privada com o compromisso do governo, e assim atrair a sociedade civil para jogar junto, seja realmente a fórmula da gente fazer desenvolvimento sustentável no Brasil. Por isso eu tenho muito a agradecer em nome da Cosan, em nome da Raízen e em nome da Comunitas”, concluiu ela.
Atuação da Comunitas no Pará
Entre os anos de 2020 e 2021, a Comunitas apoiou a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado (SEMAS) com o projeto de modernização da pasta, que reduziu o estoque de solicitação de licenças e proporcionou um aumento de 30% na produção de atos autorizativos. Diante desses resultados, a Comunitas passou a desenvolver com o Estado o projeto de Licenciamento Ambiental Digital, cuja plataforma está em desenvolvimento e a previsão é que ela já esteja em funcionamento até dezembro deste ano.
Segundo o secretário responsável pela SEMAS, Mauro O’ de Almeida, “a parceria com a Comunitas faz parte de um esforço maior de transformação digital da SEMAS, além de estarmos trabalhando já em outras iniciativas, como o Selo Verde, que serve de insumo para fazer um novo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR 2.0), que avançará na robotização e inteligência artificial de todos os processos da SEMAS”.
Sobre a COP 27
A COP é realizada anualmente e reúne governos, sociedade civil e empresas para debater soluções para os desafios ambientais que afetam o planeta, com o objetivo de buscar mecanismos aplicáveis globalmente. Para isso, são firmados diversos acordos a fim de conter as mudanças climáticas.
Este ano o evento está acontecendo em Sharm El Sheikh, no Egito, entre os dias 6 e 18 de novembro, e apresenta debates sobre os aspectos centrais para a implementação do Acordo de Paris.
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