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Governo de São Paulo finaliza primeira etapa do projeto de Regionalização da Saúde realizando oficina com mais de 40 municípios da Grande São Paulo

Estratégia visa promover equidade e eficiência no Sistema Único de Saúde, identificando desafios e soluções em conjunto

 

Crédito da Imagem: Governo do Estado de São Paulo

Finalizando a primeira etapa do projeto de Regionalização da Saúde, que conta com o apoio da Comunitas e expertise técnica da JFV Consultoria em Saúde, foi realizada a 11ª e última oficina com as Redes Regionais de Atenção à Saúde (RRAS). Ao longo de dois dias, o evento buscou mapear as necessidades da macrorregional da Grande São Paulo para reorganizar a gestão da saúde pública e oferecer os serviços de maior demanda na região. Participaram do seminário mais de 40 municípios da Grande São Paulo, como as cidades do ABC, Guarulhos e a capital paulista. 

A oficina, que foi realizada nos dias 9 e 10 de outubro, contou com a participação de  mais de 400 pessoas, entre autoridades e profissionais das seis regiões de saúde envolvidas no evento, para discutir tópicos essenciais para a análise da situação da saúde nas macrorregiões a partir da apresentação de um levantamento da rede de Atenção Primária à Saúde (APS) nos municípios, bem como uma avaliação das infraestruturas disponíveis e do fluxo de atendimento em níveis de média e alta complexidade. 

Além disso, os servidores foram apresentados ao projeto de Regionalização da Saúde, que inclui o Sistema de Regulação de Acesso à Assistência, um mecanismo essencial para a gestão dos serviços de saúde. Também foram apresentados aos objetivos da iniciativa, que visam descentralizar a prestação de cuidados médicos à população, expandir a disponibilidade dos serviços e reduzir as filas de espera e a distância que os cidadãos precisam percorrer para obter atendimento.

Além do secretário de Saúde de São Paulo, Eleuses Paiva, e do parceiro técnico e ex-coordenador executivo do centro de contingência de combate ao Covid-19, João Gabbardo, o evento também contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/SP). 

De acordo com Paiva, a discussão no interior do Estado está bastante avançada, porém, a região da Grande São Paulo apresenta inúmeros desafios, não só pelo número de pessoas, como também pelos diversos problemas. “O governo estadual já estabeleceu acordos com os municípios para alocar investimentos adicionais em áreas carentes de assistência, com o objetivo de melhorar a igualdade e eficiência no Sistema Único de Saúde. Vamos facilitar o diálogo entre o governo e os municípios, trabalhando juntos para identificar e resolver os problemas e desafios existentes”, declarou.

Desafios do SUS e a importância da Regionalização da Saúde

Durante as oficinas realizadas junto às 17 Regiões de Saúde do Estado, servidores e gestores municipais trabalharam em conjunto para debater e apresentar propostas, visando resolver desafios comuns. Essa iniciativa tem o objetivo de facilitar a colaboração e o pacto entre autoridades locais e prestadores de serviços, fortalecendo a capacidade de cada Região de Saúde de organizar e coordenar a oferta de serviços de saúde em sua macrorregião

Os diagnósticos realizados fornecerão dados cruciais para analisar a capacidade instalada e a demanda por procedimentos complexos, com o objetivo de promover uma distribuição mais justa dos recursos e foram cruciais para promover a revisão da tabela de procedimentos médicos para priorizar procedimentos necessários e garantir um atendimento abrangente e equitativo.

No primeiro dia da oficina, foram realizados painéis sobre o Projeto de Regionalização, reuniões de diagnóstico da Assistência Primária à Saúde (APS) e apresentação da proposta para regulação do acesso e dos objetivos do projeto de Regionalização no Estado de São Paulo. Já no segundo, os grupos de trabalho elaboraram propostas e relatórios sobre o panorama da saúde na região, apresentando o resultado dos trabalhos e discussões do dia anterior. 

A plenária foi dividida em seis salas para a discussão das matrizes por regiões de saúde, com a participação dos técnicos dos municípios da região, hospitais estaduais e municipais, AMEs, representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde e do COSEMS/SP. As salas contaram com a participação de dois mediadores, sendo uma indicada pelo COSEMS/SP e outra da SES/SP.

* Com informações do Governo de São Paulo

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