loading

Comunitas e prefeitura de Porto Alegre iniciam parceria para o plano ‘Porto Alegre Forte’

O Escritório de Gerenciamento de Projetos a ser implementado na capital gaúcha objetiva coordenar a reconstrução da cidade, monitorando indicadores de progresso e assegurando a execução de ações essenciais

Na manhã de ontem (03), a Comunitas e a Prefeitura de Porto Alegre (RS) iniciaram uma nova parceria para o desenvolvimento do plano Porto Alegre Forte. O projeto tem como objetivo apoiar a gestão municipal no enfrentamento das consequências de uma das maiores tragédias climáticas da história recente do Brasil, visando a recuperação e reconstrução da capital gaúcha.

Para isso, a Comunitas, com a parceria técnica da consultoria Alvarez & Marsal, apoiou o município na criação de um Escritório de Gerenciamento de Projetos (EGP), que tem como objetivo coordenar, de forma eficiente, a reconstrução de Porto Alegre. O EGP busca garantir que as ações de recuperação sejam realizadas com foco nas necessidades climáticas, urbanísticas e econômicas da cidade, otimizando os recursos e aumentando a segurança e confiança da população.

O EGP visa estabelecer um sistema eficiente de gestão, com relatórios e monitoramento dos projetos de reconstrução; estimar os custos para a recuperação dos equipamentos públicos de Porto Alegre; monitorar a execução das iniciativas, projetando os gastos e o cronograma de finalização; e treinar a equipe da prefeitura em métodos de gestão de projetos, garantindo que os processos sejam conduzidos de forma eficiente e organizada.

Participaram do encontro o Secretário de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (SMAMUS), Germano Bremm, a Diretora de Políticas e Projetos de Sustentabilidade da pasta, Rovana Bortolini, o Diretor da Alvarez & Marsal, Ricardo Locatelli, o Gerente da Alvarez & Marsal, Adriano Moura, além da Diretora de Comunicação, Conhecimento e Inovação da Comunitas, Dayane Reis, e a Coordenadora Geral de Projetos e Relações Governamentais da Comunitas, Bibiana Martins.

Estratégias e próximos passos para a recuperação de Porto Alegre

O cronograma prevê a estruturação do EGP e o início dos relatórios em até 45 dias, com acompanhamento contínuo das iniciativas e a consolidação dos principais avanços ao longo dos próximos meses. Nessa fase, está sendo feito o mapeamento de ações e projetos prioritários, além do planejamento de curto e médio prazo. O monitoramento de indicadores de progresso também será fundamental para garantir que as metas sejam cumpridas dentro do cronograma.

A prioridade é a retomada de serviços essenciais, como saúde e educação e a reconstrução da cidade.

O EGP está dividido em eixos de atuação, são eles: infraestrutura, adaptação climática, habitação, transformação urbana e recursos financeiros. A recuperação da infraestrutura inclui o acompanhamento e a aceleração das obras de recuperação dos equipamentos públicos. 

A frente de adaptação climática envolve a implementação de sistemas de proteção contra desastres climáticos, além do monitoramento de medidas preventivas para mitigar futuros impactos. Nas áreas de  transformação urbana e habitação, o EGP  conta com o monitoramento de projetos de reurbanização, visando a criação de espaços mais sustentáveis e a reformulação do plano diretor da cidade. Além disso, serão buscadas soluções habitacionais para as famílias impactadas, incluindo o mapeamento de recursos e terrenos disponíveis.

Por fim, o foco na recuperação econômico-financeira prevê o mapeamento dos recursos disponíveis e sua alocação em projetos prioritários, assim como o acompanhamento de iniciativas que fomentem a economia local.

Eixos estratégicos para a reconstrução da cidade

Por meio do EGP, a gestão municipal acompanhará a implementação de alguns eixos estratégicos para a recuperação da cidade, conforme descrito a seguir: 

Infraestrutura

  • Organiza as obras das secretarias, consolidando status, formas de contratação, recursos necessários e prazos;
  • Prioriza a coordenação de recursos e a aceleração do processo de contratação de obras.

Adaptação Climática

  • Acompanha as obras emergenciais do sistema de proteção da cidade;
  • Elabora planos de ação e prevenção a riscos climáticos;
  • Organiza estudos e levantamentos de necessidades.

Habitação

  • Acompanha os laudos e o cadastramento das famílias afetadas pela enchente;
  • Realiza levantamento de projetos habitacionais e de terrenos com potencial para desenvolvimento habitacional.

Transformação Urbana

  • Auxilia na elaboração de planos urbanísticos para a cidade;
  • Consolida as comunidades foco dos projetos de transformação urbana;
  • Acompanha o escopo de contratação dos projetos de transformação urbana.

Financeiro e Econômico

  • Acompanha iniciativas públicas que fomentem a economia;
  • Monitora o fluxo de caixa e verbas solicitadas aos entes federativos;
  • Acompanha pleitos de repasses e financiamentos.

Dados Geoespaciais e Comunicação

  • Trata-se de um eixo de ação transversal que possibilita o compilado de dados geoespaciais utilizados para a tomada de decisão e acompanhamento das ações nas demais frentes de trabalho.
  • Apoia a estruturação de plataformas de comunicação e transparência da prefeitura;
  • Elabora materiais de comunicação direcionados ao público e aos gestores municipais.

#ReconstruaRS

A Comunitas, por meio do fundo #ReconstruaRS, investiu mais de R$ 1,5 milhão na aquisição de mobiliário escolar para apoiar a reestruturação de 28 escolas em 12 cidades do Rio Grande do Sul. Foram compradas mesas, cadeiras, conjuntos de refeitórios e camas empilháveis, entre outros móveis e eletrodomésticos, beneficiando mais de 10.500 estudantes. Do total de unidades escolares apoiadas pela organização, 12 estão localizadas em Porto Alegre, impactando mais de 3.200 alunos

Instituições como a EMEF João Goulart, a EMEB Liberato Salzano Vieira da Cunha e a EMEI Tio Barnabé foram beneficiadas pela ação, que assegurou que as unidades pudessem reabrir em melhores condições para atender os alunos.

Parceria com outros territórios

A Comunitas tem um histórico de sucesso em vários territórios brasileiros, implementando projetos sustentáveis para aprimorar os serviços públicos. Ao longo dos anos, a organização já firmou parcerias com 18 cidades e 9 estados

Dentre os projetos que a Comunitas já apoiou nos estados parceiros, destacam-se a mobilização para a construção da Nova Fábrica de Vacinas do Butantan, em São Paulo, a gestão colaborativa do fundo #ReconstruaRS, para a recuperação do Rio Grande do Sul após as recentes enchentes que atingiram o Estado, com foco inicial na educação, a parceria com o governo do Pará para a realização da 30ª edição da Conferência das Partes (COP), e o suporte ao governo de Minas Gerais no mapeamento inovador das necessidades da população em situação de vulnerabilidade, visando romper o ciclo da pobreza.

Já nos municípios, a Comunitas apoiou a prefeitura de Pelotas (RS) com o desenvolvimento e implementação da Rede Bem Cuidar, que surgiu com o objetivo de estabelecer um novo padrão de atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que fosse capaz de tornar o serviço mais humanizado e que pudesse servir de modelo para toda a Rede. 

A Comunitas também apoiou a prefeitura de Santos (SP) a reduzir o índice de mortalidade infantil ao menor patamar da sua história por meio do programa Mãe Santista, além de ter contribuído com o desenvolvimento e implementação do programa Pacto Niterói Contra a Violência, que contribuiu para a redução de 70% do índice de homicídios no município carioca. 

Quer saber mais sobre os projetos bem sucedidos que a Comunitas apoiou ao longo dos anos junto aos governos de todo Brasil? Baixe agora mesmo a publicação “Boas Práticas em Gestão Pública: O Legado da Comunitas

Sem comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *