Em comemoração ao Dia Nacional da Saúde, veja as principais ações na área que foram implementadas com o apoio da Comunitas
Hoje (05), é celebrado o Dia Nacional da Saúde. A data foi introduzida no calendário nacional com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da educação sanitária e a ter um estilo de vida mais saudável. Além disso, também buscam incutir na população valores relacionados à qualidade de vida como fator fundamental para uma boa saúde.
A efeméride não foi escolhida por acaso: o objetivo foi homenagear o médico e sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz, nascido no dia em questão, em 1872. O profissional foi um dos principais responsáveis pelo desaparecimento de epidemias que acometeram o Brasil até o início do século XX, como a febre amarela e a varíola.
A seguir, confira uma lista com as principais ações na área da Saúde que foram implementadas com o apoio da Comunitas:
1. Como Pelotas (RS) estabeleceu um novo modelo de atendimento de Saúde básica
A Prefeitura de Pelotas tinha como objetivo estabelecer um novo padrão de atendimento na rede pública de Saúde que fosse capaz de tornar o serviço mais humanizado. Além disso, o município buscava engajar tanto servidores, quanto usuários para compartilhar experiências e participar ativamente da construção do projeto. A ideia principal era reduzir as filas de espera, dar condições estruturais para unidades e equipes, além de investir em ações preventivas.
O projeto, que foi cocriado em parceria com a Comunitas, começou com a reformulação da Unidade Básica de Saúde (UBS) Bom Jesus, a primeira unidade da Rede a ser implementada em 2015. Assim, o centro médico passou a contar com serviços informatizados, atendimento psicológico, farmácia distrital, atividades físicas para idosos, horta comunitária e brinquedoteca. O número de consultas e atendimentos aumentou em 50%.
A iniciativa deu tão certo que foi ampliada para mais duas UBSs da cidade, respondendo pelo atendimento primário de mais de 6 mil pessoas. Além disso, a experiência da Rede Bem Cuidar fez com que a gestão pelotense ganhasse dois prêmios em 2016: um internacional, do Center for Active Design, organização sem fins lucrativos de Nova Iorque (EUA) que reconhece iniciativas de engajamento e transformação de comunidades através do design; e o outro, nacional, o InovaSUS, do Ministério da Saúde, na categoria experiência implementada, cuja iniciativa foi eleita a 2ª melhor experiência em saúde do Brasil em 2015.
2. Como Santos (SP) reduziu a mortalidade infantil em mais de 40%
Reduzir o índice de mortalidade infantil para um dígito foi a meta estabelecida pela Prefeitura de Santos com o novo programa Mãe Santista. Implementado em 2013 pela Secretaria da Saúde e Fundo Social de Solidariedade, o Mãe Santista entrou em nova fase com a parceria estabelecida pela prefeitura com a Comunitas, por meio da Escola de Mães.
A iniciativa prevê o atendimento à gestante durante toda a gravidez, incluindo o período pré-natal, parto e pós-parto, além de acompanhar o bebê até os 24 meses de vida. O objetivo era partir da experiência acumulada no atendimento, tanto pelos servidores como pelos usuários, e estabelecer novos padrões de atendimento para ampliar a rede de cuidados contínuos para a mãe e o bebê.
Em maio de 2022, o município paulista registrou o menor índice de mortalidade infantil da sua história. Com taxa de 6,8 mortes a cada mil nascimentos, os dados levam em consideração os 1481 nascidos vivos e 11 mortes de bebês com menos de um ano de vida. No início do programa, a taxa era de 13,65, o que significava que a cada mil nascidos vivos, quase 16 não sobreviviam até o primeiro ano de vida.
3. Como São Paulo criou um modelo de retomada econômica ao longo da pandemia
Com o apoio da Comunitas, foi criado um gabinete responsável pela organização dos servidores em equipes multidisciplinares para definir as políticas de resposta à crise sanitária. Tratando do impacto econômico que a pandemia traria para a região, a preocupação do órgão se voltou para três setores considerados mais expostos ao distanciamento: os pequenos negócios, o turismo e os empreendimentos de economia criativa e cultural. Foi criado o Comitê Econômico da Crise com uma composição intersecretarial, além de outras entidades de administração indireta como o Investe SP e o Desenvolve SP.
O Estado de São Paulo desenvolveu o Centro de Contingência do Coronavírus, que se baseou na construção de ferramentas metodológicas com a elaboração de indicadores, monitoramento da capacidade hospitalar e assistencial e o índice da transmissão do vírus por cada região do Estado. Além disso, o comitê elaborou o Plano São Paulo, com os protocolos setoriais e sistema de monitoramento, além de ter atuado no plano estadual de imunização.
O Plano São Paulo tinha a preservação de vidas como principal objetivo, porém outras metas também foram observadas, a exemplo da volta gradual e responsável à normalidade, a tomada de decisões baseadas em dados, evidências e Ciência e a pactuação com a Saúde, setor econômico e sociedade. O plano foi implementado em fases, de forma regionalizada e setorial, promovendo a mobilização de toda a equipe de governo, que buscou implementar protocolos com os diversos setores da economia.
4. Como São Paulo analisou a segurança da população para promover a reabertura de escolas na pandemia
Para apoiar o Estado de São Paulo na reabertura das escolas, a Comunitas disponibilizou consultoria técnica especializada, que deu subsídios para as decisões tomadas no contexto da pandemia. Uma das ferramentas mais importantes de apoio à gestão escolar, que foi construída com a consultoria, foi o Painel Simed que, embora tenha sido utilizado no contexto educacional, se baseou em dados e evidências da Saúde para sua implementação.
A plataforma reúne os números de casos confirmados de Covid-19 cadastrados pelas unidades escolares, publicando, em tempo real, os dados de contaminação dentro das escolas. O Simed acabou se tornando referência internacional.
Apesar das inseguranças causadas pela pandemia, foi possível demonstrar para sociedade, de forma transparente, que o ambiente escolar é seguro. O segundo semestre de 2021 teve cinco vezes menos casos de Covid nas escolas do que o primeiro semestre do mesmo ano.
5. Como o Rio Grande do Sul criou um protocolo de distanciamento social para retomada econômica durante a pandemia
Diante da crise sanitária ocasionada pela pandemia do coronavírus, o governo do Rio Grande do Sul, com apoio da Comunitas, construiu o Modelo de Distanciamento Controlado. O objetivo foi oferecer apoio ao governo estadual por meio de ações de mentoria e assessoria estratégica, visando a tomada de decisão de medidas de enfrentamento da pandemia e o planejamento do processo de reconstrução sócio-econômica pós-pandemia ou em sua fase mais aguda.
Como resultado, o Estado teve auxílio na elaboração dos protocolos, fazendo uso de dados regionalizados, alertas regionais (bandeiras), ponderação setorial (índices setoriais), protocolos compartilhados com entidades e empresas e comunicação ampliada. O Rio Grande do Sul foi dividido em 20 regiões, que foram analisadas considerando a velocidade de propagação da Covid-19 e a capacidade de atendimento do sistema de Saúde. No total, 11 indicadores (como número de novos casos, óbitos e leitos de UTI disponíveis, dentre outros) determinam a classificação das bandeiras da região.
Conforme o grau de risco em Saúde, cada região recebia uma bandeira nas cores amarela, laranja, vermelha ou preta – com monitoramento semanal. Para desenvolvimento do modelo, foram considerados cinco pilares estratégicos: Saúde como foco; diálogo e transparência; monitoramento intensivo, com dados e projeções; segmentação regional e setorial; e a criação de protocolos para a população, atividades e setores.
O modelo de distanciamento controlado também foi replicado em outros territórios, a exemplo de Paraty e Niterói, ambos municípios do Rio de Janeiro.
6. Doação de Equipamentos Hospitalares – vários territórios
A Comunitas desenvolveu diferentes frentes em resposta ao coronavírus no país. Dentre elas, as ações de fortalecimento de estruturas públicas hospitalares foram fundamentais para apoiar Estados e municípios a mitigar os efeitos da Covid-19 na rede pública de Saúde.
Ao todo, a Comunitas mobilizou a arrecadação de R$ 50 milhões junto à iniciativa privada, que foram usados para adquirir 821 equipamentos para hospitais públicos (respiradores, monitores e camas hospitalares). Com isso, foi possível disponibilizar mais de 200 leitos de UTI, impactando mais de 500 mil pacientes.
7. Fábrica de Vacinas do Butantan – SP
Construir uma Fábrica de Vacinas com capacidade de produção de mais de 100 milhões de doses de imunizantes ao ano. Mais que isso, que torne o Brasil autossuficiente em relação às vacinas contra doenças como Covid-19, zika, hepatite A. Sendo essa Fábrica, um centro com 8.300 m² de área construída, com nível de biossegurança 3, para permitir a manipulação de vírus selvagem, sem hipótese de vazamentos e que funcione com padrão de automação que garanta eficiência, agilidade, segurança e transparência aos processos de produção.
Este é o resumo do projeto que resultou no Centro de Produção Multipropósito de Vacinas (CPMV), construído no Instituto Butantan em tempo recorde, com apoio da Comunitas. Levando a governança compartilhada a patamares inéditos mesmo para uma instituição como a Comunitas – que pratica e defende o modelo desde sua criação – foi possível contar com recursos doados pela iniciativa privada para a construção da Fábrica.
Ao todo, 75 empresas doaram R$ 189 milhões, valores que foram usados tanto para a obra civil da nova Fábrica, como para a aquisição de equipamentos de ponta para a produção de vacinas.
8. Reforma do Pronto Atendimento Campo Grande – Campinas (SP)
Inaugurado em 25 de julho de 2008 com o objetivo de ampliar o atendimento de Saúde na região, situa-se em uma das áreas mais populosas da cidade, com mais de 190 mil habitantes. O PA Campo Grande passou a ser um serviço de saúde fundamental para a população local, formada em sua maioria por cidadãos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). A parceria com a Comunitas e o trabalho de cocriação de serviços de Saúde em Campinas foi focada no PA Campo Grande e buscou identificar oportunidades de melhoria e transformação do serviço oferecido à população.
Em linhas gerais, o objetivo da intervenção foi mobilizar e engajar o cidadão e servidor público no desenvolvimento e implementação de soluções inovadoras em serviços públicos de Saúde. Tornar o atendimento ao usuário mais ágil e humanizado e ampliar os serviços de Saúde oferecidos. A ação também contou com uma reforma, melhorias e readequação física do espaço, além de novos treinamentos para a equipe.
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