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Prefeitura de São Paulo lança projeto para melhorar qualidade de vida nas periferias

A iniciativa, que conta com o apoio da Comunitas, visa implementar ações de urbanismo social para reduzir desigualdades e promover desenvolvimento local

Crédito da Imagem: Acervo Comunitas

Na última segunda (11), a prefeitura de São Paulo deu início ao projeto de urbanismo social, uma abordagem estratégica para a intervenção urbana e políticas públicas voltadas para regiões de alta vulnerabilidade. A iniciativa é realizada a partir de uma parceria entre a gestão municipal e a Comunitas, com o apoio técnico dos arquitetos e urbanistas Lucas Bueno e Lara Nakazone.

O objetivo da ação é promover o desenvolvimento local e a melhoria da qualidade de vida das comunidades que residem em quatro territórios prioritários: Jardim Lapenna e Jardim Pantanal, na Zona Leste, e os Centros Educacionais Unificados (CEUs) do Parque Novo Mundo e Pinheirinho D’água, na Zona Norte. Os investimentos serão direcionados à infraestrutura, educação, saúde, cultura e lazer, especialmente para crianças e adolescentes. 

Os CEUs são equipamentos públicos voltados à educação, localizados nas áreas periféricas da Grande São Paulo. Criados pela Secretaria Municipal de Educação, o objetivo é articular equipamentos urbanos públicos dedicados à educação infantil e fundamental aos direcionados às práticas esportivas, recreativas e culturais cotidianas. Atualmente, a capital paulista conta com 46 CEUs,  onde estudam mais de 120 mil alunos.

A iniciativa visa abordar, de maneira abrangente, as áreas da cidade que enfrentam desafios sociais significativos, direcionando políticas públicas de gestão participativa e compartilhada em colaboração com a sociedade civil e a população local.

Membros da Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas Prioritárias (SEPEP) estiveram presentes na reunião de lançamento do projeto, a exemplo do Secretário Executivo da pasta, Fernando Chucre, seu dirigente, José Neto, e sua assessora técnica, Rebecca Dantas. Além dos arquitetos já mencionados, também participaram do encontro a representante da Diagonal, Sandra Capriglione, e integrantes da Comunitas, como o diretor de Projetos, Thiago Milani, e o coordenador de projetos, Álvaro Rodríguez. 

O secretário Chucre destacou a importância da iniciativa e da atuação da Comunitas, que traz um modelo de governança e parceria com vistas a garantir sustentabilidade aos resultados. Com o engajamento das secretarias, o projeto deve trazer resultados significativos. “O projeto é fundamental para proporcionar melhores condições à população mais vulnerável e auxiliar na formação das pessoas. A importância do apoio da Comunitas é crucial para conferir maior robustez técnica e sustentabilidade à governança do projeto”. 

Metodologia

O projeto está estruturado em quatro macro etapas metodológicas e tem previsão de conclusão para março de 2024. A primeira fase da ação tem como objetivo reunir as informações e dados necessários para o diagnóstico. A segunda, visa identificar as principais problemáticas e oportunidades nas áreas prioritárias. 

A terceira etapa do projeto tem como objetivo definir as linhas estratégicas e os programas e iniciativas que serão implementados. Por fim, a última fase da ação implementará propostas de curto prazo para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nas áreas prioritárias. 

Nesta fase, será elaborado um documento técnico com fundamentação teórica, definição de etapas e procedimentos necessários para a implementação de projetos de urbanismo tático, uma estratégia que permite testar novas ideias e soluções de forma rápida e eficiente nos territórios.

Além disso, estão previstas ações que visam o melhor aproveitamento dos dois CEUs que fazem parte do projeto, trazendo atividades complementares para a população local.

 

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