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Com parceria inédita, Governo de São Paulo visa desburocratizar o acesso da população aos serviços de saúde

A partir do Programa de Regionalização da Saúde, firmado com a OPAS, a ideia é ampliar a oferta de serviços e reduzir filas e distância que as pessoas percorrem para conseguir atendimento

A Comunitas, representada pela diretora-presidente, Regina Esteves, participou do evento em que o governo de São Paulo firmou uma parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para regionalizar os atendimentos e tratamentos oferecidos no Estado.

A formalização do  Programa de Regionalização da Saúde, ocorrida na última quinta (13), tem por objetivo diminuir as desigualdades para aumentar a eficiência do gasto público, ampliar a oferta de serviços e reduzir as filas e a distância que as pessoas precisam percorrer para conseguir atendimento.

“É um dos momentos mais importantes que tivemos até aqui e, certamente, um marco para a saúde. A regionalização é transformadora. É o primeiro grande passo, que vai nos permitir ver de perto os problemas e mudar a gestão das filas. Será uma gestão regionalizada e transparente”, reforçou o governador Tarcísio de Freitas.

Afinal, por que regionalizar a saúde estadual?

Um dos principais desafios identificados pela pasta da Saúde é que os municípios paulistas investem, aproximadamente, 40% de seus orçamentos na área. Porém, por falta de uma maior integração em rede, muitas vezes o cidadão não tem suas necessidades atendidas.  

A partir do Programa de Regionalização da Saúde, o governo estadual pretende inovar na gestão do serviço ao criar espaço para o diálogo, entendimento e negociação entre as três esferas da administração pública no espaço regional. A proposta é somar recursos e esforços em prol de melhores entregas para a população, tomando por base o princípio da descentralização do sistema de saúde. Para isso, o Governo de São Paulo definiu que os ambulatórios médicos de especialidades e hospitais estaduais se adequem às necessidades regionais. 

“Muitas vezes os serviços ofertados não correspondem às necessidades e em outras, se repetem entre unidades, gerando capacidade ociosa. Isto gera uma situação inaceitável de pessoas sem atendimento em ambulatórios e hospitais com baixa ocupação”, explicou o secretário de Saúde, Eleuses Paiva.

Outro ponto fundamental é que a regionalização vai criar novas possibilidades, como a revisão do papel de hospitais de pequeno porte (com 50 leitos ou menos), na garantia ao acesso da população a serviços de saúde de qualidade. Nesse processo, os Departamentos Regionais de Saúde (DRSs) passam a exercer um papel estratégico de articulação regional com os municípios em busca da construção de uma rede de serviços. 

“Nós, da Comunitas, acreditamos que as necessidades da população, qualquer que seja a área, não vão ser resolvidas apenas com investimentos cada vez maiores, mas com investimentos mais eficientes. Dessa forma, é possível que sobrem recursos em caixa para que governos possam realizar outras ações, igualmente importantes, que vão levar melhorias para as pessoas. Essa iniciativa do Governo de São Paulo trata, justamente, da realização de um trabalho em rede, buscando maior eficiência, para que a população seja melhor assistida”, declarou Regina Esteves. 

*Com informações do Governo de São Paulo

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